“Tivemos o melhor primeiro semestre na história da empresa”, o que se deve a “muitos fatores, mas, sem dúvida”, que a inteligência artificial (IA), novas tecnologias, “os novos anúncios que fizemos em algumas das áreas de computação tradicional trouxeram um interesse maior de modernização, de atualização de alguns dos sistemas dos nossos clientes e de novos projetos que não tínhamos”, afirma o responsável, sem adiantar números.

 

A “perspetiva é que vai ser um ótimo segundo semestre”, estima Ricardo Martinho.

Quanto ao negócio de inteligência artificial da empresa em Portugal, o presidente da IBM admite que tem registado “um crescimento enorme” nestes últimos meses, de “muito mais de dois dígitos”.

A IBM Portugal tem seis centros de inovação: Tomar, Viseu, Portalegre, Fundão, Vila Real e agora Coimbra.

O centro de inovação de Coimbra “é na área de inteligência artificial e de computação quântica” e já arrancou.

“Ainda não estamos na nossa localização final, mas queremos crescer largamente. A nossa perspetiva é termos cerca de 150 trabalhadores, mas também dizíamos isso em Tomar e depois ficamos com 300”, conta.

No primeiro semestre de 2025, o centro de inovação de Coimbra “estará totalmente operacional”, diz.

Sobre se pretende abrir mais algum centro de inovação em Portugal, Ricardo Martinho refere que, “para já”, pretende ter o de Coimbra a funcionar “na íntegra” e “tirar o máximo partido”.

Mas “sim, queria abrir mais centros, mas não temos ainda nenhuma ideia em concreto”, prossegue.

Questionado se a IA impulsionou o negócio da IBM Portugal, o gestor é perentório: “Sem dúvida”.

“Deu-nos um ‘boost’ no negócio, não só projetos diretos, mas indiretos também, porque nós agora incluímos inteligência artificial em tudo o que produzimos”, remata.

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