“Os resultados das eleições nos Estados Unidos serão cruciais para a paz e a segurança na Europa. Se Donald Trump vencer, haverá uma probabilidade muito maior de a paz ser restaurada na Europa”, afirmou Szijjarto, ao passar pela II Conferência Internacional sobre Segurança da Eurásia, em Minsk, na Bielorrússia.
Caso a vitória eleitoral seja alcançada pela adversária democrata, a vice-presidente dos EUA, Kamala Harris, o ministro húngaro acredita que a Europa deve preparar-se para enfrentar “condições mais difíceis”.
O chefe da diplomacia húngara tem usado as suas redes sociais para censurar Ursula von der Leyen pela sua gestão à frente da Comissão Europeia e por ter colocado a UE “numa situação difícil” nos últimos cinco anos. “Tornou-se menos segura, menos competitiva e mais politicamente estéril”, escreveu.
“É clara a responsabilidade da presidente da Comissão, que conduziu a Europa a uma guerra perdida e diminuiu a sua importância económica e política”, disse Szijjarto, que acusa Von der Leyen de “ignorar as opiniões dos Estados-membros”.
Szijjarto questionou ainda o motivo de a Comissão Europeia agir e com base em que interesses contra as empresas chinesas da indústria automóvel elétrica, depois de aprovar novas tarifas, apesar da elevada abstenção durante a votação. “Em 27, apenas 10 votaram”, recordou.
“Os maiores atores da indústria automóvel estão a protestar contra a medida, porque o sucesso da estratégia europeia de mobilidade elétrica é difícil de imaginar sem a cooperação dos fornecedores chineses”, afirmou.
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