Israel prometeu hoje lutar contra o Hezbollah no Líbano “até à vitória”, rejeitando um apelo internacional para um cessar-fogo de 21 dias, à medida que os ataques aéreos maciços continuam no leste e no sul do Líbano.

 

As Forças Armadas de Israel (IDF) divulgaram na rede social Telegram que atingiram hoje “aproximadamente 220 alvos terroristas do Hezbollah no Líbano”.

“Entre os alvos atingidos estavam locais de infraestruturas terroristas, lançadores a partir dos quais foram disparados projéteis contra o território israelita, terroristas do Hezbollah e instalações de armazenamento de armas no Líbano”, destacaram.

Segundo o Ministério da Saúde libanês, estes ataques fizeram 92 mortos e 153 feridos.

As forças israelitas reportaram dezenas de projéteis disparados na quinta-feira a partir do Líbano em direção a Israel, com o Hezbollah a indicar, por sua vez, ter disparado cerca de uma centena de ‘rockets’ contra as cidades de Safed e Haifa, no norte de Israel.

Os bombardeamentos israelitas, que mataram mais de 700 pessoas desde segunda-feira, incluindo muitos civis, atiraram mais de 90 mil pessoas para as estradas no Líbano, segundo a ONU. Mais de 31 mil deles entraram na Síria, segundo Beirute.

O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, garantiu que o Exército iria continuar a sua luta contra o Hezbollah “com toda a força necessária”.

Washington, por sua vez, garantiu que o apelo ao cessar-fogo foi lançado “em coordenação” com Israel e o Presidente francês Emmanuel Macron considerou que será “um erro” da parte de Netanyahu recusar o cessar-fogo proposto no Líbano.

Israel e Hezbollah estão envolvidos num intenso fogo cruzado diário desde 07 de outubro de 2023, após o ataque do Hamas em solo israelita que desencadeou a atual guerra na Faixa de Gaza, levando a que dezenas de milhares de pessoas tenham abandonado as suas casas em ambos os lados da fronteira israelo-libanesa.

Os ataques de Israel contra o Hezbollah intensificaram-se de forma substancial nos últimos dias, após as autoridades militares de Telavive terem anunciado uma deslocação das operações da Faixa de Gaza para o norte do país.

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