Em comunicado, o grupo palestiniano alertou para as repercussões desta agressão israelita “apoiada pelos Estados Unidos” e denunciou o caráter “criminoso” de Israel, que acusou de ter a “cobertura militar e política” da administração norte-americana e de alguns países ocidentais.

 

O Hamas manifestou a sua solidariedade ao Irão e elogiou a resposta iraniana ao ataque, afirmando que “conseguiu anular a sua eficácia”, bem como a resistência “contra a hegemonia sionista e norte-americana” no Irão.

O exército israelita anunciou hoje o fim da sua resposta contra o Irão, após várias horas de “ataques precisos contra alvos militares” no país, em represália “pelos meses de ataques contínuos do regime iraniano contra o Estado de Israel”, justificou.

Segundo os militares israelitas, os ataques visaram instalações de fabrico de mísseis “utilizadas pelo Irão nos seus ataques contra o Estado de Israel durante o ano passado” e visaram simultaneamente mísseis terra-ar e outros elementos que “se destinavam a ser utilizados para restringir a liberdade das operações aéreas de Israel no Irão”.

O Irão atacou Israel no dia 01 de outubro com cerca de 180 mísseis em resposta ao assassínio do líder do grupo xiita libanês Hezbollah, Hassan Nasrallah, em Beirute, e do chefe político do movimento palestiniano Hamas, Ismail Haniya , em Teerão, em julho.

Este foi o segundo ataque do Irão a Israel desde que, em abril passado, atacou pela primeira vez território israelita com uma série de mísseis e drones.

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