“Gostaríamos que fosse considerada a possibilidade de transformar a missão de apoio à segurança (liderada pelo Quénia) numa missão de manutenção da paz sob mandato da ONU”, declarou Edgard Leblanc Fils, referindo uma ideia recentemente avançada pelos Estados Unidos, com o argumento de que tal iria “garantir um financiamento mais estável e expandir as capacidades da missão”.

 

Há um ano, o anterior Governo haitiano, liderado pelo primeiro-ministro Ariel Henry, que foi forçado a demitir-se na primavera devido à pressão dos gangues, pediu ajuda à comunidade internacional para ajudar a força policial sobrecarregada, mas excluiu a ideia de uma nova força da ONU no país.

Os haitianos já sofreram consequências negativas de tentativas anteriores: os capacetes azuis da Missão das Nações Unidas para a Estabilização do Haiti (MINUSTAH), que esteve no terreno entre 2004 e 2017, levaram a cólera para o país, causando uma epidemia que matou mais de 10.000 pessoas.

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