Segundo o coordenador do Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias Transformadoras, Energia e Atividades do Ambiente do Sul (SITESUL), Eduardo Florindo, “cerca de 90% dos trabalhadores do primeiro turno, que teve início às 05:00, aderiram à greve e a produção da fábrica está completamente parada”.

De acordo com o sindicalista, os trabalhadores da fábrica da Parmalat Portugal no concelho de Palmela, distrito de Setúbal, exigem “um aumento salarial mínimo de 100 euros e uma revisão dos níveis das categorias profissionais, de forma a que possam progredir um nível em cada categoria”.

Em nota de imprensa, o SITESUL recorda que os trabalhadores da Parmalat, empresa que opera no mercado de leite, natas, sumos e néctares, decidiram também uma “greve a todo o trabalho suplementar realizado em dia normal, sábados, domingos e dias de folga, das 05:00 do dia 21 de junho às 21:00 do dia 30 de junho de 2024”.

O sindicato responsabiliza a administração da empresa pela greve, por, “ao longo dos anos, não valorizar e reconhecer a entrega dos trabalhadores”, que diz já terem perdido “117 euros” para o Salário Mínimo Nacional (SMN) desde 2015.

A agência Lusa tentou ouvir a administração da fábrica da Parmalat, mas não foi possível.

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