José Luís Carneiro, antigo ministro da Administração Interna, comentou a polémica em que a atual ministra da mesma pasta se viu envolvida, depois de ter afirmado que o direito à greve das polícia era um tema a ser debatido.

 

“Entendo que fez mal porque a tê-lo feito, a ter lançado essa ideia, criou uma expetativa que deve ser fechada”, afirmou na antena da CNN, felicitando o Governo por rapidamente ter posto termo à possibilidade levantada por Margarida Blasco.

“É uma porta que não deve ser aberta”, reforçou José Luís Carneiro.

Recorde-se que, no domingo, a ministra da Administração Interna, abriu a porta à discussão sobre o direito à greve nas polícias, com o tema reclamado pelos sindicatos a figurar entre os pontos em discussão nas negociações previstas para janeiro.

Horas depois, num comunicado enviado às redações, o próprio Ministério da Administração Interna (MAI), voltou a fechar essa mesma porta.

“A posição do Governo é clara: nessa diálogo pode ser discutida a representação laboral e os direitos sindicais. Mas não o direito à greve”, lia-se.

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