Num contexto de incerteza económica a nível internacional, associada à evolução geopolítica no Médio Oriente e às consequências das alterações climáticas, “a economia grega mostra resistência”, afirmou o ministro das Finanças, Kostis Hadjidakis, citado num comunicado.

 

O ministro sublinhou que o orçamento para o próximo ano “deve conciliar o objetivo de estabilidade financeira com a necessidade de aumentar o rendimento disponível das pessoas, enfrentar os desafios demográficos, na habitação, na crise climática e reforçar a defesa nacional”.

A taxa de desemprego, uma das mais elevadas da zona euro, deve diminuir para 9,7% em 2025, contra 10,3% este ano, segundo o Governo, enquanto o investimento vai aumentar de 6,7% para 8,4% no próximo ano.

Quanto à inflação, impulsionada pelos preços da energia, prevê-se que fique em 2,7% em 2024 e baixe para 2,1% em 2025.

O Governo grego adotou medidas para fazer face à erosão dos rendimentos das famílias e reforçar o investimento, nomeadamente na inovação, o que deverá contribuir para um aumento da despesa pública “em 3,6% em 2025 face a 2024”, enquanto “o excedente primário deve atingir 2,4% do PIB (Produto Interno Bruto) em 2024 e 2,5% em 2025”, segundo o ministro.

Em 2025, a dívida pública da Grécia deve atingir 361,4 mil milhões de euros, ou seja 149,1% do PIB, uma descida de 4,6 pontos em relação a 2024.

Apesar do crescimento da Grécia nos últimos anos, após uma década de crise durante a qual o país perdeu um quarto do seu PIB, o nível de vida continua a ser um dos mais baixos da União Europeia.

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