“Esta decisão alivia os trabalhadores, sem afetar a força da economia e a competitividade das empresas”, afirmou o líder conservador numa mensagem transmitida na televisão e citada pela EFE.

Mitsotakis lembrou que o seu executivo aumentou quatro vezes o salário mínimo, dos 650 euros em vigor em 2019, altura em que chegou ao poder.

Apesar dos sucessivos aumentos, a Grécia continua a ocupar o penúltimo lugar na União Europeia (UE) em termos de poder de compra, apenas à frente da Bulgária, segundo dados do gabinete de estatísticas da UE, o Eurostat.

Durante a longa crise financeira que começou naquele país em 2009, o salário mínimo foi reduzido em 22%, a pedido do Fundo Monetário Internacional (FMI), atingindo 586 euros brutos.

O novo aumento vai beneficiar cerca de 600.000 trabalhadores e também aumentar uma série de subsídios estatais ligados ao salário mínimo.

O Produto Interno Bruto (PIB) grego cresceu 2% no ano passado, acima da média de 0,4% da UE e da zona euro, mas bem abaixo dos 5,9% registados em 2022.

O desemprego, que durante a crise afetava 27,9% da população, era de 10,4% em janeiro passado.

Leia Também: Sismo com magnitude 5.7 em duas ilhotas gregas sem causar danos

Compartilhar
Exit mobile version