O primeiro-ministro, Luís Montenegro afirmou que o Governo está “a defender as bandeiras que interessam à população” recusando estar a ir atrás de uma reivindicação do Chega sobre o programa de Educação para a Cidadania, em declarações aos jornalistas, esta segunda-feira, durante a inauguração de duas Unidades de Cuidados de Saúde Personalizados, em Ourém.

 

“Nós estamos a defender as bandeiras que interessam à população”, reiterou Luís Montenegro, sem querer alongar-se sobre as novas medidas que foram apresentadas no encerramento do 42.º Congresso do PSD, no domingo. O líder do PSD referiu, ainda, que o Executivo está concentrado “em resolver os problemas das pessoas”.

“Cidadania, antes de mais, é serviço público e é o que estamos a fazer aqui hoje, com a inauguração destas duas unidades de saúde e também com um novo equipamento físico da Junta de Freguesia de Caxarias”, disse o primeiro-ministro, que desvalorizou as reações críticas à intenção de alterar os conteúdos da disciplina. 

As sete medidas anunciadas pelo primeiro-ministro debruçam-se sobre temas como a segurança, imigração e educação, sendo que nesta última anunciou a intenção do Governo em rever os programas do ensino básico e secundário, incluindo a disciplina de Educação para a Cidadania.

O primeiro-ministro, Luís Montenegro, encerrou o 42.º Congresso do PSD com o anúncio de sete novas medidas que se aplicam em âmbitos como a imigração, a segurança e a disciplina de cidadania nas escolas. Partidos acusam o Governo de “hipocrisia” e de um “discurso extremista” e mostram preocupação com a “ausência de medidas boas para o país”.

Notícias ao Minuto | 09:26 – 21/10/2024

Apesar de tudo, alguns partidos não receberam o anúncio como positivo. O secretário-geral do Partido Socialista (PS), Pedro Nuno Santos apontou que não era necessária uma coligação do PSD com o Chega, que este “já se coligou com as suas ideias”.

Por sua vez, o líder do Chega, André Ventura, acusou o Governo de “anunciar uma série de bandeiras do Chega, sem, porém, assumir como as concretizará ou negando que votou contra elas nas semanas anteriores, no Parlamento”.

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