O pedido, explicou o presidente da comissão, Rui Paulo Sousa (eleito pelo Chega), foi feito durante a reunião da mesa de coordenadores da CPI, depois dos pedidos do Chega para ouvir os antigos terem recebido oposição pela larga maioria dos partidos.

 

Uma nova audição de António Costa – que já respondeu, por escrito, às questões dos deputados da comissão de inquérito – foi recusada por todos os partidos à exceçaõ do Chega, que fez o pedido.

A audição de Lacerda Sales não mereceu oposição do Bloco de Esquerda e do Partido Socialista, explicou Rui Paulo Sousa, mas, por não reunir apoio maioritário, o Chega “achou que não valia a pena levar a votação” e decidiu “avançar imediatamente com pedidos potestativos”.

Por ser um antigo primeiro-ministro, António Costa tem a possibilidade de, tal como já fez num outro pedido da mesma comissão, recusar responder presencialmente à CPI e pode enviar os esclarecimentos requeridos por escrito. Apesar disso, o requerimento do Chega levado a mesa de coordenadores sublinhava que esta audição deveria ser presencial.

Rui Paulo Sousa explicou que Lacerda Sales será novamente chamado porque o Chega considera que este foi “desmentido pela audição da sua antiga secretária” e António Costa foi chamado para uma nova audição “para esclarecer algumas das respostas que ele deu, que não ficaram muito bem esclarecidas”.

Lacerda Sales foi já ouvido na Assembleia da República no passado dia 17 de junho onde se mostrou indisponível para ser “bode expiatório num processo político mediático a qualquer custo”.

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