Cerca de 24 horas depois da estreia vitoriosa, e vistosa, na pré-temporada 2024/25, o Benfica voltou ao relvado na tarde de sábado para defrontar o Celta de Vigo. Porém, a vitória não apareceu. De novo em Águeda, o clube da Luz não foi além de um empate (2-2).

 

Com apenas três alterações em relação à equipa inicial que defrontou o Farense, o Benfica entrou bem e dominou frente à formação galega. Pavlidis voltou a estar em destaque e marcou os dois golos do clube da Luz, mostrando-se cada vez mais entrosado com os companheiros de equipa e as ideias tática de Roger Schmidt.

Contudo, a competência ofensiva e defensiva que foi mostrada na primeira parte, deu lugar a uma versão adormecida na etapa complementar. Para a segunda parte, Roger Schmidt voltou a mudar todo o onze e essas mexidas não surtiram efeito.

Com uma equipa mais jovem em campo, fruto da presença de vários jovens da formação encarnada, o Celta de Vigo cresceu e acabou mesmo por chegar ao empate num espaço de apenas quatro minutos. Mais experiente, a equipa galega aproveitou dois erros defensivos infantis das águias para empatar a partida.

Reforços à lupa

Pavlidis

Voltou a deixar sinais positivos e foi a grande figura do Benfica na partida. Depois do golo na estreia, o grego bisou neste duelo contra o Celta. A pressão alta esteve lá e os pormenores técnicos também. Marcou de penálti e finalizou uma boa jogada coletiva dos encarnados. No ‘bis’, tocou para Neres e desmarcou-se da defesa contrária para marcar.

Leandro Barreiro

Titular frente ao Farense, o médio atuou na segunda parte deste encontro. Sem a mesma influência que teve com os algarvios, o luxemburguês mostrou ter grande disponibilidade física.

Ainda houve espaço para outros jogadores darem nas vistas

A partida contou com o brilhantismo de várias figuras que já estavam no Benfica na época passada. Opções na segunda parte diante do Farense, Rollheiser e Prestianni mereceram honras de onze inicial e voltaram a mostrar credenciais. O primeiro voltou a jogar na posição ‘8’ e mostrou ser opção para uma posição que nem é a sua por natureza. Simples na forma de jogar, o argentino teve olho para descobrir linhas de passe para servir os colegas. Já o compatriota apostou no risco para ser destacar na frente de ataque e mostrou muita facilidade em jogar nos espaços curtos.

Por seu turno, Schjelderup mostrou algumas melhorias em relação ao duelo com o Farense. O norueguês foi o principal destaque da equipa na segunda parte e pareceu menos nervoso quando comparado com o teste anterior. Teve algumas boas iniciativas individuais e esteve perto do golo em duas ocasiões.

Nota ainda para as exibições de Tomás Araújo e David Neres. O central foi o ‘patrão’ da defesa encarnada na primeira parte e ganhou grande parte dos duelos. Já o brasileiro foi a voz da criatividade e destacou-se pela assistência para o golo de Pavlidis.

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