“Seguindo o exemplo de outros países europeus, a França convocou o delegado-geral da Coreia do Norte a 28 de outubro, a quem deixámos bem claro que esse apoio não ficaria sem resposta”, disse o porta-voz do ministério, Christophe Lemoine, numa conferência de imprensa.

 

Lemoine não especificou que resposta poderia ser dada, segundo a agência francesa AFP.

A Coreia do Norte não tem uma embaixada em Paris, mas sim um delegado-geral.

“Estamos a acompanhar de muito perto a evolução da situação no terreno e (…) estamos totalmente empenhados em responder com firmeza em coordenação com os nossos parceiros”, acrescentou o porta-voz.

A Rússia e a Coreia do Norte aproximaram-se consideravelmente desde que Moscovo invadiu a Ucrânia em fevereiro de 2022.

Pyongyang é acusada pelo Ocidente de fornecer grandes quantidades de projéteis e mísseis ao exército russo no conflito com a Ucrânia.

Mais recentemente, a Ucrânia e o Ocidente denunciaram o destacamento de milhares de soldados norte-coreanos para perto da linha da frente como uma perigosa escalada do conflito.

O chefe da diplomacia norte-americana, Antony Blinken, disse recentemente que dos 10.000 soldados norte-coreanos que terão já entrado na Rússia, cerca de 8.000 foram destacados para a região russa de Kursk.

Situada junto à fronteira com a Ucrânia, parte da região de Kursk foi ocupada por tropas ucranianas em agosto.

Em meados de outubro, a Rússia anunciou que tinha capturado cerca de metade do território de Kursk controlado pelas forças ucranianas, na sequência de uma contraofensiva.

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