De acordo com o segundo comandante sub-regional do Douro, José Requeijo, o incêndio terá evoluído desfavoravelmente “pelas condições do próprio terreno e dos combustíveis”.

 

“Houve umas habitações e uma povoação que esteve ameaçada, mas fruto do esforço e do empenho das forças que estavam no terreno e dos operacionais, conseguiu-se evitar qualquer dano”, detalhou à Lusa.

No entanto, apesar do aumento do número de meios no terreno, o combate estava “a decorrer favoravelmente” pelas 22:45, estando a ser reorganizadas as forças no terreno.

“Aguardamos que nas próximas horas tenhamos melhores notícias”, até porque “há uma previsão que, durante o período da madrugada, haja entrada de precipitação ou, pelo menos, um nível de humidade maior e descida de temperaturas”, apontou.

Essa poderá ser “uma janela de oportunidade” para debelar este incêndio, dando “alguma acalmia e tranquilidade” no combate a este incêndio, que se iniciou pelas 09:31 de hoje.

Pelas 18:00, este incêndio mobilizava 62 operacionais e 17 veículos.

Sete pessoas morreram e 166 ficaram feridas devido aos incêndios que atingem desde domingo sobretudo as regiões Norte e Centro do país, nos distritos de Aveiro, Porto, Vila Real, Braga, Viseu e Coimbra, e que destruíram dezenas de casas.

A Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) contabiliza cinco mortos, excluindo da contagem dois civis que morreram de doença súbita.

A área ardida em Portugal continental desde domingo ultrapassa os 121 mil hectares, segundo o sistema europeu Copernicus, que mostra que nas regiões Norte e Centro já arderam mais de 100 mil hectares, 83% da área ardida em todo o território nacional.

O Governo declarou situação de calamidade em todos os municípios afetados pelos incêndios nos últimos dias e sexta-feira dia de luto nacional.

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