Em comunicado, a FINUL afirma que o Exército israelita lhe pediu, em 30 de setembro, “para retirar as forças de manutenção da paz de algumas das suas posições”, informando-o “da sua intenção de realizar incursões terrestres limitadas” no Líbano. “No entanto, as forças de manutenção da paz estão a manter a sua presença em todos os locais”, acrescentou.

 

“Temos planos prontos para serem ativados em caso de absoluta necessidade”, acrescentou a FINUL.

“A segurança das forças de manutenção da paz é primordial e recordamos a todas as partes a sua obrigação de a respeitarem”, diz o comunicado.

“Apelamos ao Líbano e a Israel para que apliquem a Resolução 1701 do Conselho de Segurança, que é a única solução viável para trazer estabilidade à região”, insiste a FINUL.

Esta resolução, que pôs fim à guerra entre Israel e o Hezbollah em 2006, estipula que apenas as forças de manutenção da paz e o Exército libanês devem ser colocados no sul do Líbano, entre a fronteira com Israel e o rio Litani. Prevê a retirada das forças armadas não estatais, incluindo o Hezbollah, que mantiveram uma presença no sul do país após o fim da guerra.

Cerca de 10.000 elementos das forças de manutenção da paz da ONU estão destacados no sul do Líbano para controlar a manutenção da paz na região.

Os combates entre o Hezbollah e Israel intensificaram-se desde que soldados israelitas iniciaram incursões terrestres no sul do Líbano no início desta semana.

Entretanto, o Exército israelita declarou hoje ter atingido combatentes do Hezbollah no interior de uma mesquita no sul do Líbano, o primeiro bombardeamento deste tipo desde o início das trocas de tiros transfronteiriças entre o movimento islamita e o Exército, há um ano.

Na sexta-feira à noite “a Força Aérea atingiu os terroristas do Hezbollah que operavam a partir de um centro de comando situado no interior de uma mesquita adjacente ao hospital de Salah Ghandour, no sul do Líbano”, declarou o Exército em comunicado.

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