Promovido pelo município, a iniciativa pretende recordar, entre sexta-feira e domingo, a “autenticidade” das suas origens e recuar até ao séc. IX, data da sua fundação.

 

Em comunicado enviado à agência Lusa, o município explica que, para recordar as raízes árabes da vila, preparou um programa diário “muito diversificado e rico” em atividades.

Entre recriações históricas, espetáculos de música, dança, artes circenses e cavaleiros em duelos de espadas, a 17.ª edição do evento tem para oferecer ainda um mercado, denominado por “Mercado das Três Culturas”.

De acordo com a autarquia, no mercado pretende-se proporcionar “uma autêntica viagem pelo tempo”, onde os visitantes vão poder explorar os produtos, saberes e sabores das culturas islâmica, judaica e cristã.

Entre os grandes destaques da programação está o espetáculo “Ali Hassan e a Cisterna Oculta”, agendado para as noites de sexta-feira e sábado, pelas 21h30.

“Este momento conta a história de Ali Hassan que, perante um cenário desesperante de seca e opressão do povo, tem a audácia de partir à descoberta e de desafiar os seus limites, transformando a desolação do povo num oásis de liberdade”, lê-se na nota.

O Festival Al Mossassa inclui ainda um espaço dedicado às atividades da época, com artesanato, acampamentos militares (cristão e árabe), exposição de armas, jogos medievais, oficina de esgrima, tiro com arco e uma mostra de serpentes e cestaria.

A entrada no certame tem um custo de dois euros, sendo gratuita para menores de 12 anos.

A organização refere ainda que uma parte das receitas reverterá a favor de quatro instituições particulares de solidariedade social do concelho.

A inauguração oficial do Festival Al Mossassa está agendada para as 18h00 de sexta-feira, no átrio dos Paços do Concelho.

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