A Comissão Europeia confirmou que, tal como começou por avançar o The Guardian, decidiu avançar com uma nova investigação tendo como alvo a Meta e a forma como lida com conteúdos relacionados com eleições nas respetivas redes sociais.

De acordo com as informações reveladas pela União Europeia, a investigação acontece no âmbito da Lei dos Serviços Digitais e foi motivada por suspeitas do organismo europeia de que os esforços de moderação das plataformas da Meta não estão a ser suficientes para para impedir riscos “aos processos eleitorais e direitos fundamentais” dos cidadãos europeus”.

“Suspeitamos que a moderação da Meta é insuficiente, que lhe falta transparência nos processos de moderação de anúncios e conteúdos”, afirmou a Comissária da União Europeia para a Concorrência, Margrethe Vestager.

Ao mesmo tempo, a investigação destina-se a garantir que “são tomadas as devidas iniciativas para prevenir que as vulnerabilidades do Facebook e Instagram sejam exploradas por interferência estrangeira”.

A Meta não comentou diretamente esta investigação, indicando apenas que a empresa conta com “um processo sólido para identificar e mitigar riscos nas plataformas”. Mais ainda, a gigante tecnológica indica que continua disponível para “continuar a cooperar com a Comissão Europeia e providenciar mais detalhes sobre este trabalho”.

[Notícia atualizada às 11:45]

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