De acordo com os dados apurados, a ND obteve 0,16% nas eleições para o Parlamento Europeu deste domingo, o que representa 6.442 votos.

Para Ossanda Liber, também presidente da ND, o resultado é positivo, tendo em conta que se tratou de uma “eleição difícil” e que a “maior parte dos partidos perdeu cerca de 50% do número de votos”.

“Ficámos à frente de partidos que já estão há algum tempo”, comentou, apontando que “não há aqui nenhum apresentador estrela”, mas antes “trabalho árduo” e que o partido pretende “continuar a crescer”.

No que respeita ao resultado europeu, Ossanda Líber considerou que venceram as ideias que a ND perfilha, referindo que “os povos europeus disseram claramente que não querem perder a soberania dos países, não querem guerra, não querem o fim da liberdade de expressão, disseram que não querem racionalidade total ba abordagem ecológica”.

“Tudo aquilo que estava a acontecer” na Europa “foi claramente rejeitado e isto reflete-se nos resultados e na nova configuração que vai ter o Parlamento Europeu a partir de segunda-feira, o que é fantástico”, reforçou a dirigente política.

“Nós gostamos muito que assim seja e espero que isto também tenha o seu impacto em Portugal”, defendeu Ossanda Líber.

Ossanda Liber considerou que a AD (PSD/CDS-PP/PPM) perdeu as eleições por vários “erros”, a começar pela escolha do cabeça de lista, Sebastião Bugalho, que passou uma “mensagem errada à juventude” e que deveria ter tido “outro nível de postura”, nomeadamente a nível ideológico.

“Esta direita, neste momento, não convence e precisa de se renovar e é aí que a Nova Direita entra: Portugal precisa mesmo de uma nova direita e vamos continuar esse caminho para fazer parte da solução”, rematou.

O PS e a Iniciativa Liberal foram os vencedores das eleições de domingo em Portugal, que ficaram marcadas pela derrota da extrema-direita do Chega em contraciclo com a maioria dos outros países da União Europeia, designadamente em França, onde a vitória da União Nacional de Marine Le Pen levou o Presidente da República, Emmanuel Macron, a anunciar a dissolução da Assembleia Nacional e a convocação de legislativas antecipadas.

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