O movimento islamita acusou Israel de estar por detrás deste ataque sem precedentes, que fez nove mortos e pelo menos 2.750 feridos, segundo o Ministério da Saúde libanês.

 

O chefe da diplomacia norte-americana garantiu que Washington não esteve de alguma forma associado a este ataque e que as autoridades estão a “reunir informações e factos” sobre o que aconteceu na tarde de terça-feira no Líbano, quando milhares de ‘pagers’ transportados por membros do grupo xiita libanês Hezbollah explodiram em cadeia – uma ação atribuída a Israel por aquele movimento e pelo Governo do Líbano.

“No geral, temos sido muito claros, e continuamos a sê-lo, sobre a importância de todas as partes evitarem quaisquer medidas que possam agravar ainda mais o conflito que estamos a tentar resolver em Gaza”, insistiu Blinken, que desde o início da guerra tem alertado para a necessidade de evitar uma escalada do conflito no Médio Oriente.

Blinken considerou que “fica claro que nenhum dos envolvidos está interessado” numa escalada de tensões, apesar de o Hezbollah e Israel terem mantido uma troca de tiros fronteiriços desde o início do conflito em Gaza.

O secretário de Estado norte-americano assegurou que os mediadores entre Israel e o grupo islamita Hamas — Estados Unidos, Egito e Qatar — estão empenhados em conseguir um cessar-fogo na Faixa de Gaza.

Contudo, Blinken reconheceu que o processo de negociação de uma trégua continua uma “tarefa complicada”, avisando que “estas coisas levam tempo”.

“Sabemos que no processo pode haver um acontecimento, um incidente, algo que dificulta o processo, que ameaça atrasá-lo”, reconheceu o chefe da diplomacia dos Estados Unidos, referindo-se à explosão de ‘

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