O responsável, que falou sob condição de anonimato à AFP, confirmou a informação noticiada pelo diário colombiano El Tiempo e garantiu que o ‘software’ foi usado apenas no combate aos narcotraficantes, negando qualquer outro uso ou financiamento ilícitos.
Os Estados Unidos, continuam, “não tinham nenhuma informação” que sugerisse que o ‘software’ tivesse sido usado para monitorizar figuras políticas colombianas e sublinhou que Washington tinha “protocolos rígidos” em vigor sobre o uso do ‘software’ adquirido pelos colombianos ao fabricante israelita NSO Group com fundos norte-americanos.
O presidente colombiano, Gustavo Petro, denunciou, em setembro, a compra ilegal pela polícia do país deste software que, quando instalado num telemóvel, permite o acesso às mensagens e dados do utilizador, mas também ativar remotamente o dispositivo para captar som ou imagem.
Em 2021, 17 meios de comunicação internacionais revelaram que o ‘software’ tinha sido utilizado em todo o mundo para espiar os telefones de centenas de políticos, jornalistas, ativistas dos direitos humanos e líderes de empresas.
Segundo os serviços de inteligência colombianos, o ‘spyware’ foi adquirido com recursos provenientes de lavagem de dinheiro, alegação que o responsável norte-americano negou.
Após as revelações sobre o Pegasus, os Estados Unidos encerraram o programa em 2022, antes da chegada ao poder do presidente Gustavo Petro, que não foi informado, acrescentou.
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