Os últimos anos têm sido marcados por fortes mudanças no mercado de trabalho e poucas foram tão fortes quanto a que foi operada pelo trabalho remoto, um modelo que está a levar a alguns braços de ferro entre empresas e trabalhadores.

 

É neste âmbito que surge o estudo ‘O Estado da Compensação 2024-25’ realizado pela Coverflex, o qual mostra que a flexibilidade é cada vez mais importante para a satisfação dos trabalhadores. 

Das 2.641 pessoas residentes em Portugal (e ilhas), 88,6% expressou “níveis elevados de satisfação” com o trabalho remoto. O regime híbrido também registou uma satisfação significativa, com 72,9% dos participantes.

Por outro lado, apenas 51,5% dos participantes disseram estar satisfeitos com o modelo de trabalho presencial.

O ‘segredo’ parece estar na flexibilidade do horário de trabalho, uma vez que 88,4% dos trabalhadores remotos consideraram o seu horário “Muito flexível” ou “Flexível”, valor que apenas 52,9% dos trabalhadores presenciais apontam. No que diz respeito aos híbridos, 80,1% disse ter um horário muito flexível ou flexível.

Acontece também o facto de quem está em regime presencial trabalhar mais horas por dia. Neste tema, 39,9% dos participantes em regime presencial disse trabalhar mais de oito horas por dia, algo que só acontece em 29,1% dos trabalhadores híbridos e em apenas 25,6% dos trabalhadores remotos.

“‘O Estado da Compensação’ mostra com clareza os desejos dos colaboradores. Já não é suficiente falar apenas de competitividade salarial. A flexibilidade e a capacidade de personalizar o pacote de compensação são cada vez mais um fator-chave nos dias de hoje e as organizações que conseguirem adaptar a sua compensação às diferentes gerações e realidades vão destacar-se. Não se trata apenas de oferecer mais, mas sim oferecer o que realmente faz sentido para cada pessoa”, destaca a Country Manager da Coverflex, Inês Odila.

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