“Será uma espécie de réplica possível daquilo que aconteceu por cá, [para] mostrar a homenagem que aqui fizemos. Isso é muito gratificante para o homenageado e para os seus amigos, vizinhos e familiares, porque ficam muito sensibilizados”, disse o autarca.

 

Falando aos jornalistas num dos momentos do Escritaria que este ano está a homenagear, até domingo, o escritor e músico brasileiro Arnaldo Antunes, o presidente disse que estão a ser feitos contactos para que o evento possa acontecer em Moçambique, provavelmente em novembro, replicando o que aconteceu em 2011, em Penafiel, no distrito do Porto, quando foi homenageado Mia Couto.

“Agora queremos levar o Escritaria a Maputo, à Fundação Mia Couto”, referiu, recordando que se pretende dar continuidade à itinerância do festival por países lusófonos, como já aconteceu em Angola e Cabo Verde.

“Temos dado esta dimensão internacional ao nosso festival literário. Eu diria mesmo que é o único festival literário que se faz e que tem esta dimensão internacional”, destacou.

Em Angola (Benguela, Luanda e outras cidades), no início de 2023, replicou-se o que aconteceu em Penafiel na edição de 2018, quando foi homenageado o escritor Pepetela.

“Foi muito positivo vermos que, através do Escritaria, os próprios angolanos tiveram a oportunidade de conhecer melhor a obra de um escritor angolano”, comentou o presidente da câmara.

Ao longo de 17 edições, na sua versão em Penafiel, o festival já homenageou Urbano Tavares Rodrigues, José Saramago, Agustina Bessa-Luís, Mia Couto, António Lobo Antunes, Mário de Carvalho, Lídia Jorge, Mário Cláudio, Alice Vieira, Miguel Sousa Tavares, Pepetela, Manuel Alegre, Mário Zambujal, Germano Almeida, Ana Luísa Amaral, Miguel Esteves Cardoso e Arnaldo Antunes.

Em Cabo Verde, em novembro do ano passado, aconteceu a réplica do Escritaria de 2021, com a homenagem ao escritor local Germano Almeida.

Aquela exposição passou por Mindelo, cidade natal do autor, e São Vicente.

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