Os mortos foram encontrados nas margens do rio Messalo, no distrito de Macomia, por familiares, após três dias em que estiveram desaparecidos.

 

“Começamos a procurá-los anteontem, sexta-feira, e hoje pela manhã descobrimo-los nas margens do rio Messalo, do outro lado de Macomia”, disse a partir de Muidumbe, a sobrinha de uma das vítimas.

Os três corpos apresentavam sinais de degolação, o que a família atribui ao grupo armado que assola a província.

“Os três foram degolados, e soubemos que terroristas estão lá a circular pelo que não resta dúvidas que é mais um crime por eles cometidos” disse a outra fonte a partir de Muidumbe.

Os três mortos eram da comunidade de Mandela, no distrito de Muidumbe, e para além de camponeses, trabalhavam como pescadores, e exerciam as suas atividades no rio Messalo.

Desde outubro de 2017, a província de Cabo Delgado, rica em gás, enfrenta uma rebelião armada com ataques reclamados por movimentos associados ao grupo extremista Estado Islâmico.

O último grande ataque deu-se em 10 e 11 de maio, à sede distrital de Macomia, com cerca de uma centena de insurgentes a saquearem a vila, provocando vários mortos e fortes combates com as Forças de Defesa e Segurança de Moçambique e militares ruandeses, que apoiam Moçambique no combate aos rebeldes.

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