Maio deverá trazer um alívio da prestação da casa para quem tem contratos com taxa variável com a Euribor a três, a seis e a 12 meses e revisão agendada para o próximo mês, de acordo com simulações da DECO PROteste para o Notícias ao Minuto

Em causa estão descidas de 4,32 euros nos contratos com Euribor a seis meses e de 3,65 euros nos que têm contratada a Euribor a três meses, num cenário de financiamento 150 mil euros a 30 anos e spread 1%.

No caso da Euribor a 12 meses, as prestações ainda deverão assistir a uma descida no valor de 4,87 euros

Prestação de Maio (média da Euribor de Abril):

  • Cenário 1 (Média Euribor 6M de 3,838%): 790,45€
  • Cenário 2 (Média Euribor 3M de 3,885%): 794,72€
  • Cenário 3 (Média Euribor 12M de 3,703%): 778,23€

Valores das últimas revisões em função das respetivas maturidades:

  • Cenário 1: (Média Euribor 6M de 4,115%): 815,81€ – Novembro 2023
  • Cenário 2: (Média Euribor 3M de 3,925%): 798,37€ – Fevereiro 2024
  • Cenário 3: (Média Euribor 12M de 3,757%): 783,10€ – Maio 2023

A taxa Euribor desceu hoje a três, a seis e a 12 meses face a segunda-feira, nos dois prazos mais curtos para mínimos desde outubro e julho de 2023, respetivamente.

Com as alterações de hoje, a Euribor a três meses, que recuou para 3,825%, permanece acima da taxa a seis meses (3,795%) e da taxa a 12 meses (3,696%).

A taxa Euribor a seis meses, que passou a ser a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável e que esteve acima de 4% entre 14 de setembro e 01 de dezembro, caiu hoje para 3,795%, menos 0,020 pontos e um mínimo desde julho de 2023, depois de ter avançado em 18 de outubro para 4,143%, um máximo desde novembro de 2008.

Dados do Banco de Portugal (BdP) referentes a fevereiro apontam a Euribor a seis meses como a mais utilizada, representando 36,6% do ‘stock’ de empréstimos para a habitação própria permanente com taxa variável. Os mesmos dados indicam que a Euribor a 12 e a três meses representava 34,7% e 24,6%, respetivamente.

Leia Também: Euribor desce a três e seis meses para mínimos desde outubro e julho

Compartilhar
Exit mobile version