O Portal da Queixa registou um aumento de 5% de queixas relacionadas com compras online este ano, em relação ao período homólogo do ano passado.

 

Segundo os dados de uma análise, enviado em comunicado ao Notícias ao Minuto, de 1 de janeiro a 20 de outubro os consumidores portugueses apresentaram 22.523 reclamações.

Comércio, Moda e Joalharia é a categoria que acolheu mais queixas, 20,7%. Seguiu-se a categoria de Informática, Tecnologia e Som (18,9%), Correio, Transportes e Logística (13,2%), Hotéis, Viagens e Turismo, com 11,7%, e Mobiliário, Decoração e Eletrodomésticos, somando 10,2%.

E quais os motivos?

A análise, realizada devido ao Dia das Compras na Net, que se assinalou na sexta-feira, dá conta também dos motivos pelos quais as reclamações surgiram este ano.

Segundo a análise, o principal motivo de reclamação dos consumidores reporta-se à entrega atrasada ou não realizada (37%).

Também o reembolso não recebido é motivo para 28,1%, em casos relacionados com devolução de valores, cobranças indevidas ou mesmo o cancelamento de compras.

“Os dados revelam que o motivo burla/fraude foi denunciado em 17% das queixas recebidas”, lê-se ainda.

A nota explica ainda que também o Apoio ao Cliente, nomeadamente, em relação à dificuldade a entrar em contacto com a marca para resolução de problemas, foi alvo de queixas – estando na origem de 7,1% das reclamações.

“Os problemas com a devolução do produto pesam 6,9% no total das reclamações recebidas e 6,4% implicam problemas com a garantia, pela dificuldade em acioná-la quando o produto tem defeito”, lê-se na nota.

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