O antigo ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, acusou a atual responsável da pasta de “desnorte”, numa entrevista dada à Antena 1.

 

Para o socialista, as declarações de Margarida Blasco sobre negociação do direito à greve nas polícias, entretanto, desmentidas pelo próprio Ministério da Administração Interna (MAI) são “sinal de algum desnorte e falta de ponderação naquilo que é a gestão de uma pasta de soberania”

“Estas são questões sensíveis e que exigem um grande consenso, o quadro de legislação sindical aplicável à PSP exige, aliás, para ser revisto, uma maioria de dois terços na Assembleia da República (AR). A atual versão da lei sindical, aprovada em 2019 –  e tenho experiência porque conduzi a parte final desse processo político – , foi aprovada por unanimidade”, lembrou o antigo governante.

Recorde-se que, no domingo, Margarida Blasco abriu a porta à discussão sobre o direito à greve nas polícias, com o tema reclamado pelos sindicatos a figurar entre os pontos em discussão nas negociações previstas para janeiro. Porém, horas depois, o MAI fechou-a novamente, realçando que as autoridades não têm direito à greve.

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