O gigante tecnológico chinês Xiaomi vai fazer despedimentos que deverão afetar “menos de 10% do seu quadro”, que no final de setembro ascendia os 35 mil trabalhadores em todo o mundo.
De acordo com informações publicadas no portal Jiemian e citadas pelo diário “South China Morning Post”, a Xiaomi vai reduzir cerca de 15% dos seus gastos em pessoal com cortes em diversos departamentos dos seus segmentos de telefones inteligentes (“smartphones”) e serviços de internet.
Depois de ter lançado uma campanha de recrutamento em dezembro do ano passado, a Xiaomi tomou agora uma decisão contrária na sequência da quebra nas vendas devido à diminuição do consumo provocada em grande parte pelos duros confinamentos e restrições aplicadas na China no âmbito da pandemia de covid-19.
Segundo dados da consultora especializada Canalys, as vendas de “smartphones” caíram 9% em termos homólogos no terceiro trimestre, tendência a que a Xiaomi não escapou (-8%).
A empresa com sede em Pequim continua a ocupar o terceiro lugar entre os fornecedores globais de “smartphones”, atrás apenas da Samsung da Coreia do Sul e da Apple nos EUA.