As contas da TAP voltaram ao vermelho no primeiro trimestre do ano com um resultado líquido negativo de 57,4 milhões de euros, informou a companhia num comunicado enviado esta quarta-feira à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM). Apesar de tudo, registou-se uma melhoria em comparação com o primeiro trimestre de 2022 e de 2019, períodos em que se registou um prejuízo de 121,6 milhões e de 106,6 milhões euros, respetivamente.
Já as receitas operacionais avançaram 70,4% face ao trimestre homólogo, para os 835,9 milhões de euros, uma subida sustentada “maioritariamente no aumento da capacidade e a melhores níveis da sua utilização”.
“O primeiro trimestre de 2023 mostrou uma continuidade do crescimento da procura, fazendo com que a TAP transportasse, pela primeira vez num trimestre pós-crise, mais passageiros do que em 2019. A TAP apresentou neste trimestre, um forte desempenho operacional e financeiro, apesar do aumento dos custos e dos desafios operacionais. Enfrentar esses desafios às portas do verão é o caminho no qual temos de nos concentrar. Caminho esse, que não se pode realizar sem o esforço e dedicação de todos os nossos colaboradores”, refere o novo CEO, Luís Rodrigues, na nota enviada ao mercado.
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