Iliana Ivanova, comissária europeia para a Inovação, Investigação, Cultura, Educação e Juventude respondia a questões num encontro com jornalistas à margem da Web Summit, em Lisboa.

 

Instada a comentar sobre o papel que o multimilionário Elon Musk vai ter na Administração norte-americana liderada por Donald Trump, disse que “não especularia”.

“Diria que devemos fazer o nosso trabalho aqui em casa”, acrescentou.

Questionada sobre como a Europa pode competir com os EUA e a China no que respeita à IA, a comissária europeia referiu que a inteligência artificial é uma questão maior, “não é como as alterações climáticas, mas é global”.

Nesse sentido, “penso que é muito importante continuarmos envolvidos nos esforços globais para realmente obtermos o benefício da IA, o que é indiscutível”, acrescentou.

“Todos concordam que certamente melhorará a produtividade, o crescimento e todos os benefícios que irá trazer às pessoas, mas também será muito sensível aos aspetos éticos” e aqui “a União Europeia é líder nisso”, com o regulamento europeu ‘AI Act’, e “os elementos” onde “colocámos a nossa atenção”, prosseguiu a comissária europeia.

Aliás, “criámos a parte principal para isso, mas precisamos de nos envolver também com a comunidade internacional porque estes esforços exigem uma perspetiva conjunta, uma compreensão conjunta e a partilha destas ideias”, defendeu.

Por isso, novamente, “voltando às minhas palavras anteriores, envolvimento, continuar o diálogo e ser pragmático” e então “certas soluções serão encontradas”, concluiu.

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