O FC Porto estava obrigado a ganhar ao Sporting de Braga, este domingo, no Estádio do Dragão, para continuar a perseguição ao líder Sporting, e a missão dos azuis e brancos foi concluída com sucesso (2-1) por uma dupla bem acarinhada pelos adeptos e que tem o ‘samba no pé’.

 

A equipa da casa sentiu o sabor da vantagem muito cedo, logo aos três minutos, mas o árbitro João Pinheiro ‘retirou o pão da boca’ ao anular o que seria um novo golo de Samu. O avançado espanhol, depois desta primeira réplica, não espelhou a qualidade dos últimos jogos e esteve muito desaparecido.

Só no final de uma primeira parte calma, sem riscos e até, por vezes, desinteressante, se gritou golo a valer. Galeno foi derrubado na área e, na conversão da grande penalidade, colocou o FC Porto em vantagem (45+1′).

O intervalo serviu para que as duas equipas reorganizassem as ideias, mas foi o Sp. Braga a voltar melhor ao terreno de jogo. Os forasteiros marcaram o empate ‘à lei da bomba’, por intermédio de Roger Fernandes, aos 54′, mas cinco minutos durou a igualdade. Pepê contou com uma grande ajuda de um jovem apanha-bolas e recebeu de Nico o passe para o 2-1 final. O menino, adepto do FC Porto, não caiu em si de felicidade ao ser abraçado pelos jogadores, os mesmos que lhe entregaram, no final, o prémio de homem do jogo.

Recordado o filme do jogo, vamos então às notas:

Figura

Apesar de ter marcado de penálti, Galeno foi um dos elementos mais desequilibradores num jogo que, só por si, foi menos agitado do que se esperava.

Surpresa

Zé Pedro esteve muito seguro e cumpriu eficazmente grande parte da suas funções. A dificuldade que ambas as equipas sentiram em chegar ao golo também se deve à qualidade apresentada pelos eixos defensivos.

Desilusão

Um avançado que marca muitos golos desilude sempre quando não o consegue fazer. Samu, apesar de ter apontado um golo anulado, esteve muito ausente dos momentos-chave e, ao contrário do que aconteceu nos últimos jogos, foi fácil esquecermo-nos de quem estava em campo.

Treinadores

Vítor Bruno

Depois do empate (algo injusto) com o Man. United, o FC Porto não tinha a vida facilitada para conseguir voltar às vitórias. O facto do Sp. Braga não ter arriscado impediu os dragões de jogarem no erro e, ao invés disso, precisaram de ter paciência para que, eventualmente, conseguissem ‘furar’ a defesa. Conseguiram fazê-lo as vezes suficientes para ganharem o jogo e o mérito é, também, do treinador, pela estratégia montada.

Carlos Carvalhal

Não pareceu, de todo, que o Sp. Braga chegou a este jogo vindo de uma derrota por 3-0 com o Olympiacos. Jogou de frente com o 2.º classificado do campeonato e se a resposta ao golo do empate tivesse tardado, talvez o resultado final tivesse sido diferente.

Árbitro

João Pinheiro não teve uma noite fácil e foi posto à prova com vários lances de difícil análise. Apesar de em alguns momentos ter ficado a ideia de que poderia ter deixado jogar mais, é preciso dizer que decidiu bem nos lances mais incisivos.

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