Portugal desperdiçou, esta quarta-feira, a oportunidade de terminar a fase de grupos do Campeonato da Europa com um registo 100% vitorioso, ao sair derrotado do encontro perante a Geórgia, na Veltins-Arena, na cidade alemã de Gelsenkirchen, por 2-0.

Um resultado que foi notícia um pouco por todo o Velho Continente, começando, desde logo, por Inglaterra, onde o jornal britânico Mirror apontou este resultado (que permitiu à seleção de Khvicha Kvaratskhelia e companhia apurar-se para os oitavos de final) como “o maior choque da história dos Euros”.

Já em Espanha, o jornal Marca destacou, não só os “dois erros de António Silva”, que culminaram em ambos os golos, como o facto de Cristiano Ronaldo ter terminado, pela primeira vez na carreira, uma fase de grupos sem qualquer golo marcado.

“Um par de remates que a defesa intercetou e pouco mais de CR7, num jogo em que a ansiedade por marcar levou a melhor sobre ele, e no qual passou todo o tempo chateado e a protestar”, pode ler-se na análise a este embate.

Quanto à estação televisiva francesa RMC Sport, falou de uma “noite suja” por parte do capitão da equipa das quinas, que “viveu um jogo complicado, no meio da defesa georgiana” e “apresentou uma face mais irritada” do que nos anteriores.

“CR7 foi, raramente, encontrado em boa posição. Ele podia (devia?) ter conquistado um penálti, por um grosseiro puxão de camisola, na primeira parte. Já particularmente frustrado na saída, na segunda parte, substituído por Gonçalo Ramos antes de pontapear, em raiva, uma garrafa de água, Cristiano Ronaldo reclamou, veementemente, esta situação polémica, depois do apito final”, atirou.

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