O único candidato está à frente da Lista A para os órgãos distritais de Bragança, tem 56 anos, é professor e investigador do ensino superior e “de modo formal” é a primeira vez que assume o papel de líder em cargos políticos, indicou à Lusa.

Outra lista tentou apresentar-se a este sufrágio, mas não cumpriu os requisitos necessários, pelo que tudo aponta para que Luís Frölén Ribeiro vença o mandato para os próximos três anos.

“Mas é muito importante que os militantes venham ratificar a lista e todo este programa mobilizador que estamos a apresentar dentro do partido”, apelou o candidato.

Luís Frölén Ribeiro adiantou que o “objetivo imediato” é organizar o partido para “apresentar listas credíveis, sérias e com capacidades de ganhar nas próximas eleições autárquicas em muitas das autarquias” do distrito de Bragança.

O candidato garantiu que o Chega quer ombrear com os restantes partidos na luta pela liderança.

“Para tal vamos fazer muito trabalho para conseguirmos ter todas as 239 freguesias do distrito com representação do Chega”, afirmou Luís Frölén Ribeiro.

Além das autárquicas, o iminente líder Chega em Bragança quer que o partido esteja, a nível local, preparado para a restante atividade política programada, em que se seguem as presidenciais.

“(…) E não sabemos se o Governo vai vingar nestes anos. Portanto, temos que estar preparados para legislativas”, disse Luís Frölén Ribeiro.

Nas legislativas de março, Bragança foi o único dos 22 círculos eleitorais que não elegeu nenhum deputado pelo Chega. Para Luís Frölén Ribeiro, não se trata de um fracasso, porque “dentro do distrito de Bragança e ao longo das várias eleições a projeção do Chega tem aumentado”, sendo a eleição de um deputado um desafio futuro, encaixado na programação local do partido.

“A nossa estratégia é a de consolidação no distrito, delegar responsabilidades através das Concelhias, que vamos fortalecer. (…) Depois vamos expandir, dignificar e trabalhar na parte da informação. (…) E depois, obviamente, apresentar projetos de liderança local e autárquico”, elaborou Luís Frölén Ribeiro.

Os órgãos do partido em Bragança vão a eleições depois da demissão em fevereiro de Carlos Gomes.

Leia Também: Chega considera proposta de suplemento para PSP e GNR “uma humilhação”

Compartilhar
Exit mobile version