A organização do torneio de Wimbledon anunciou, esta quinta-feira, o aumento dos prémios para os campeões de singulares masculinos e femininos para os dois milhões de libras cada (2,3 milhões de euros), um valor recorde.
O total de prémios ascende a 40,35 milhões de libras (47 ME), mais 11% em relação ao ano anterior, que decorreu com entrada restrita de público, devido às regras em vigor face à pandemia da covid-19.
Em 2020 o torneio não se realizou, também devido à covid-19, e comparativamente a 2019, o último ano em que decorreu dentro da normalidade, existe um acréscimo de 5,4 por cento na dotação dos prémios.
Face à decisão de retirada de pontos ao torneio, por parte da ATP e da WTA, devido à exclusão de jogadores russos e bielorrussos, pela invasão da Ucrânia, alguns especialistas admitiam que o maior torneio de relva pudesse baixar os prémios.
Um cenário que não se verificará, com a previsão de bancadas cheias a contribuírem para o aumento de prémios, que deixam o finalista vencido com um milhão de libras (1,17 ME), enquanto uma derrota na primeira ainda dará 50 mil libras (58.500 euros).
“Desde a primeira ronda nas qualificações à consagração dos campeões, os prémios deste ano pretendem refletir a importância que os jogadores e as jogadoras têm para o torneio, que pretendemos continuar a organizar como um dos maiores eventos desportivos”, disse Ian Hewitt, presidente do All England Lawn Tennis.
O torneio de Wimbledon deste ano decorre de 27 de junho a 10 de julho.