O treinador do Vizela, Tulipa, perspetivou um “jogo de equilíbrios” na receção de sexta-feira ao Vitória de Guimarães, da 14.ª jornada da Liga, reconhecendo o “peso histórico” deste dérbi minhoto.
“Queremos ajudar a que os nossos adeptos tenham uma felicidade. Para isso precisámos de ganhar, não só pela história, como também porque temos necessidade de pontos para ter mais conforto na classificação”, analisou o Tulipa.
O técnico considera que, para esse objetivo, a equipa “tem de ser competente nos vários momentos do jogo” e, notando que o Vizela “sente-se confortável quando tem a bola, agilizando bem o jogo de posse”, considerou que precisa de “provocar roturas para chegar de forma eficaz às zonas de finalização”.
Sendo o primeiro jogo em casa, e para o campeonato, desde que rendeu Álvaro Pacheco no comando do conjunto vizelense, Tulipa espera que “as coisas corram bem”, partilhando o foco “em manter a estabilidade pontual da equipa” e aproveitando as mais-valias deixadas pela anterior equipa técnica.
“A equipa está bem orientada. Tenho um apreço pelo trabalho do meu antecessor, mas cada treinador tem as suas ideias. Muitas das coisas que eram praticadas, nomeadamente nos momentos com bola, são para manter, mas quisemos mudar alguma coisa com o momento sem bola e na pressão”, disse.
Apesar de ter sido anunciado como técnico interino, Tulipa garantiu que irá “lutar pela oportunidade, dando tudo em prol do clube, da cidade e do grupo”, de quem diz ter sentido “conforto”.
Para esta partida, o treinador dificilmente poderá contar com Kiki, a contas com lesão, e sabe que terá o avançado Etim fora das opções, devido a castigo.
O Vizela, 13.º classificado com 15 pontos, recebe esta sexta-feira o Vitória de Guimarães, sexto com 23 pontos, numa partida agendada para as 19 horas e que terá arbitragem de Rui Costa, da Associação de Futebol do Porto.