Presidente do Braga defende-se das cláusulas na venda do defesa para o F. C. Porto. “Caso Chiquinho” é outro exemplo em Portugal.
A transferência de David Carmo continua a dar que falar. A discussão levantada por vários juristas, com críticas a Braga e F. C. Porto, por alegado conflito de interesses, face a uma cláusula que prevê um bónus até 2,5 milhões sempre que o F. C. Porto for campeão (500 mil por época) nos cinco anos de contrato de David Carmo, levou António Salvador, líder bracarense, a reagir, considerando caricato “que a discussão pretenda sugerir que Braga e F. C. Porto abriram uma caixa de Pandora”.
Em comunicado, o dirigente diz que o caso “é revelador de profunda ignorância ou má-fé, não sendo necessário sair de 2022 para encontrar, na realidade portuguesa, um contrato entre clubes classificados em lugares europeus que prevê, no âmbito da transferência de um jogador, prémios associados a apuramentos do clube comprador para a Champions League”. O Braga não pactua com “insinuações sobre as suas práticas e os seus interesses”.