Dirigente apresentou, esta quinta-feira, a candidatura no Porto e não deve ter oposição no ato eleitoral que está agendado para 1 de junho.
O atual presidente tem o apoio de todos os clubes para cumprir um terceiro mandato que garante será o último na liderança do organismo
“Este será o meu último mandato na presidência da Liga. Neste quadriénio, um dos nossos principais objetivos será o de reformular os estatutos e neles incluir o tema da limitação de mandatos. Porque nenhum poder, por mais escrutinado, bem-sucedido ou elogiado que seja, se deve eternizar”, partilhou.
O dirigente garantiu, ainda assim, que tem o apoio unânime de todos os clubes das competições profissionais de futebol, considerando que tal lhe dá “mais responsabilidade”.
“Acontece pela primeira vez na história do futebol profissional português. É algo que, não escondo, me enche de orgulho, mas de enorme responsabilidade, sem margem para vaidade ou arrogância”, disse o dirigente, na apresentação do projeto, no Porto.
Apesar da entrega de candidaturas só terminar esta sexta-feira, é praticamente certo que Pedro Proença será candidato único ao sufrágio que acontece a 1 de junho, tendo o atual presidente elegido sete prioridades para o seu novo mandato.
“O adepto como eixo central do espetáculo desportivo, a valorização e capacitação dos agentes desportivos e das competições, a LPFP como elemento central de crescimento do futebol Profissional em Portugal, a internacionalização da marca Liga Portugal, a centralização dos direitos audiovisuais e a diminuição dos custos de contexto do futebol profissional”, enumerou.
O líder e candidato disse ser “legítimo e vital aspirar à recuperação do sexto posto do ranking da UEFA para bem da sustentabilidade do futebol português” e abordou o grande desafio da centralização dos direitos audiovisuais, que irá avançar neste seu último mandato.
Pedro Proença defendeu, ainda, “preços mais atrativos nos bilhetes, com uma fundamental redução do IVA”, uma “luta para erradicar todos os comportamentos violentos dos recintos desportivos” e a insistência por “um enquadramento fiscal mais justo e competitivo”.