Há um ano no comando da Roma, José Mourinho falou sobre a experiência e também do próximo Campeonato do Mundo, que obrigará a um planeamento diferente da temporada.
Em entrevista à revista “Esquire”, José Mourinho recordou a “inesquecível” conquista da Liga Conferência da Europa ao serviço da Roma, na época passada, e abordou a atual temporada numa liga italiana “emocionante e competitiva”.
“(Na Serie A) Há treinadores com muitas ideias, que jogam um futebol ofensivo e ambicioso. Depois há equipas, como a Roma, que também estão a crescer num sentido mais amplo, como clube, com grandes possibilidades de evoluir”, referiu o técnico português, há um ano no comando do clube italiano.
Sobre a paragem dos campeonatos nacionais para se disputar o Mundial, que este ano se disputa no outono, no Catar, Mourinho fala numa “situação nova para todos”, garantindo já estar a trabalhar e a “procurar soluções” para a equipa ficar exposta “ao mínimo dos riscos”.
A ausência da seleção italiana da fase final do Campeonato do Mundo é “difícil de aceitar para quem ama o futebol”, assume, mas esse falhanço não se deveu à falta de qualidade da “squadra azzurra”. “Recuso-me a aceitar o argumento de pouco talento, isso não é verdade. Na Itália existe talento”, garantiu.
Quanto a uma nova tatuagem, depois de ter feito uma que mostra as três taças europeias que conquistou ao longo da carreira (Liga dos Campeões, Liga Europa e Liga Conferência da Europa), só quando for avô. “Poderia fazer uma se o meu filho ou a minha filha tivessem uma menina ou um menino. Uma tatuagem poderia ser uma boa maneira de comemorar”, referiu Mourinho.