Português e o belga Evenepoel não conseguiram responder ao ataque do esloveno na última subida do dia e perderam 14 segundos. Ben Healy ganhou a etapa e Leknessund segurou a camisola rosa
A oitava tirada da Volta a Itália, entre Terni e Fossombrone, na distância de 207 quilómetros, ganha a solo pelo irlandês Ben Healy (Education First), teve mais animação do que o previsto na parte final, sobretudo devido a um ataque de Primoz Roglic (Jumbo-Visma) na última subida do dia, no monte Capuccini, uma rampa de 2,8 quilómetros com uma inclinação de 7,8%.
O esloveno deixou para trás os outros candidatos à geral, incluindo João Almeida (UAE Emirates), e iniciou a descida para a meta com uma vantagem apreciável, que conseguiu segurar sobre o português e sobre Remco Evenepoel (Soudal-Quick Step), na companhia de outros dois nomes fortes do pelotão, os ingleses Tao Geoghegan Hart e Geraint Thomas, ambos da INEOS.
Roglic, Hart e Thomas terminaram com 14 segundos de avanço sobre Evenepoel e Almeida, 15.º classificado na etapa, e com 34 segundos de vantagem sobre o norueguês Andreas Leknessund (DSM), que manteve a camisola rosa.
O ataque de Primoz Roglic permitiu-lhe subir ao terceiro lugar da geral, agora a 38 segundos do líder. Evenepoel é segundo, a oito segundos de Leknessund. João Almeida continua no quarto lugar, a 40 segundos do norueguês.
No domingo, a nona etapa é um contrarrelógio individual de 35 quilómetros, entre Savignano e Cesena, que pode trazer um novo camisola rosa e outras mudanças significativas à classificação.