O jogador do PSG deu, esta terça-feira, uma entrevista à FIFA e considerou que os jogadores da seleção nacional têm de saber lidar com as críticas.
Numa altura em que o nome de Cristiano Ronaldo está nas bocas do mundo após a entrevista a Piers Morgan, que dividiu opiniões, Danilo, também convocado para o Mundial do Catar, considerou que todos os atletas têm de saber lidar com as críticas, principalmente daqueles que acusam a equipa de jogar em demasia para o camisola sete.
“A crítica vai sempre haver porque Cristiano é um jogador que vende muito, é um jogador que é falado todos os dias. Se ele estiver mal, as pessoas vão falar. Se ele estiver bem, as pessoas vão falar. Então, nós dentro do grupo vemos isso com naturalidade. É normal o Cristiano, sendo o ponto mais forte da seleção, ter mais holofotes em si, vamos jogar mais bolas para ele, vamos tentar que ele marque golos e ele também vai exigir isso. É natural que exista essa conversa porque as pessoas pensam que jogamos para o Cristiano, mas não é bem assim. Jogamos para ganhar os jogos”, começou por dizer o médio em entrevista à FIFA, vincando que não sabe se este será o último Mundial disputado pelo avançado.
“Nunca conversamos sobre esse ser o último Mundial dele. Cristiano é um jogador que vai fazendo a carreira muito no momento, ele pensa naquilo que pode realizar no imediato e acredito que ele está a pensar muito neste Mundial. Acho que ele quer fazer um grande Mundial e depois o que virá, virá, mas cabe a ele decidir se será o último Mundial ou não. Depende basicamente daquilo que vai ditar o seu corpo porque fisicamente é o corpo que nos diz e indica se conseguimos continuar ou não. Mas ele está bem para esse Mundial e vamos precisar dele assim como também de todo o plantel”, acrescentou, fazendo uma análise aos adversários da equipa das quinas.
“Contra o Gana, uma equipa africana com muito físico e muita rapidez de jogo, teremos de ter muita cautela naquilo que são os ataques rápidos e a intensidade que eles metem no jogo. O Uruguai, nós conhecemos bem, jogámos contra eles no último Mundial e, inclusive, fomos eliminados, porém, é uma equipa muito combativa, aguerrida e com jogadores que jogam em alto nível físico. E a Coreia é a base daquilo que são os asiáticos, muito organizados e competentes. É uma equipa tecnicamente muito boa que não se evidencia muito pelo físico, mas mais pela forma como trabalham em grupo. Teremos um grupo muito competitivo pela frente”, concluiu.