Segundo o INE, os custos salariais (por hora efetivamente trabalhada) aumentaram 8,4% e os outros custos (também por hora efetivamente trabalhada) subiram 8,2%, em relação ao mesmo período do ano anterior.

 

A maior subida verificou-se na indústria, onde os custos salariais aumentaram 10,4%, seguida pela Administração Pública (8,8%), enquanto foi de 8,6% na Construção e 7,1% nos Serviços. “Comparativamente ao trimestre anterior, o acréscimo observado neste trimestre foi igual na Indústria, menor na Construção e nos Serviços e maior na Administração Pública”, indica o INE.

O gabinete de estatísticas justifica a evolução homóloga do ICT com a “conjugação do acréscimo de 6,1% no custo médio por trabalhador e do decréscimo de 2,1% no número de horas efetivamente trabalhadas por trabalhador.

“O acréscimo do custo médio por trabalhador foi transversal a todas as atividades económicas, tendo os aumentos sido maiores na Construção (6,9%) e menores nos Serviços (5,5%)”, conclui.

No que diz respeito às horas efetivamente trabalhadas por trabalhador, estas diminuíram em todas as atividades económicas, à semelhança do trimestre anterior, com exceção da Administração Pública, onde tinham aumentado.

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