Nascida em 4 de julho de 1927 em Subiaco, na Itália, Luigia Lollobrigida morreu nesta segunda-feira (16), aos 95 anos. A sex symbol foi notada pela comunidade cinematográfica em uma fotonovela onde posou sob o pseudônimo de Diana Loris. Em 1947, terminou em segundo lugar no concurso Miss Roma e em terceiro lugar no concurso Miss Itália, atrás de Lucia Bose e Gianna Maria Canale.
Durante anos, sua presença na tela, em papéis secundários, ganhava destaque por seus dotes físicos e beleza voluptuosa. Ela dividiu com Silvana Mangano o papel de despertar as fantasias eróticas dos telespectadores italianos do pós-guerra. Gina é conhecida como “a melhor coisa que aconteceu desde a invenção do espaguete”.
A atriz ficou conhecida mundialmente na década de 1950, ao representar o renascimento italiano depois da Segunda Guerra Mundial. Ela contracenou com astros como Humphrey Bogart, Rock Hudson, Burt Lancaster, Tony Curtis e Frank Sinatra, e se tornou um dos ícones do cinema mais reconhecidos nas décadas de 1950 e 1960.
Entre seus filmes mais conhecidos estão “O Corcunda de Notre Dame”, de 1956, e “Quando setembro vier” de 1961, “Mar louco, de 1963” e “Noites de amor, dias de confusão”, de 1968. Gina entrou para a calçada da fama em Hollywood em 2018.
Ao se afastar do cinema, Gina se tornou fotógrafa e escultora. Ela também tentou entrar para a política. Em 1999, ela se candidatou pela primeira vez a uma vaga no Parlamento italiano. No ano passado, algumas semanas depois de completar 95 anos, a atriz se candidatou a uma vaga ao Senado do país, mas não se elegeu.
De acordo com o jornal italiano “Corriere della serra”, a artista estava desde setembro do ano passado internada devido a uma fratura exposta no fêmur direito.
