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    Há 20 anos, ríamos das diferenças culturais desse filme (sem patrulha)

    Setembro 14, 20234 minutos lidos Cultura
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    Em 12 de
    setembro de 2003, os cinemas americanos começavam a exibir aquele que seria
    considerado um dos melhores filmes do ano. Encontros
    e Desencontros
    , segunda obra dirigida por Sofia Coppola, amealhou indicações
    para prêmios da indústria e levou o Oscar de Melhor Roteiro Original. Seu custo
    de 4 milhões de dólares rendeu um faturamento que de cara ultrapassou os 100
    milhões e os personagens vividos por Scarlett Johansson e Bill Murray ficaram eternizados
    nos corações dos cinéfilos.

    Mas como é
    a experiência de assistir ao filme rodado no Japão duas décadas depois? Encontros e Desencontros, disponível no
    pacote do Telecine e para aluguel nas principais plataformas de streaming, segue
    encantador. Narra as aventuras de uma graduanda de filosofia (Scarlett) que está
    num luxuoso hotel de Tóquio por causa de seu marido, um fotógrafo contratado
    para clicar uma banda de “lock and loll”. Lá, ela encontra o ator decadente encarnado
    pelo lendário Bill Murray, que cumpre agenda no país para divulgar o uísque
    Suntory.

    Apesar da
    diferença de idade (Scarlett tinha 17 anos nas gravações e sua personagem,
    vinte e poucos; Murray tinha 52), essas duas almas solitárias, insones e
    preocupadas com os rumos de suas vidas, dão-se muito bem, a ponto de levar o
    espectador a acreditar que eles viverão um romance. Mas, segundo a própria Sofia
    Coppola, o filme em parte é sobre conexões românticas que não necessariamente
    se transformam em contato físico. Se os dois foram além de algo platônico, fica
    a cargo de quem viu o filme elaborar.

    O aspecto que mais chama a atenção em Encontros em Desencontros em 2023 não é o afetivo, apesar de Sofia acreditar que a discrepância geracional entre os protagonistas dificultaria que ela realizasse seu longa nos dias de hoje. A curiosidade reside nos diversos momentos em que o espectador é convidado a rir das diferenças culturais entre Ocidente e Oriente. Numa era em que qualquer brincadeira com os povos de lá pode ser considerada grave ofensa ou “yellowface” pelos patrulheiros mirins das redes sociais, rever esse trabalho dá o dobro de prazer.

    Baixinhos e cordiais demais

    As piadas
    com as trocas da letra “r” pela letra “l” quando japoneses se aventuram no
    idioma inglês são inúmeras e extremamente saborosas. Bob Harris, o ator vivido
    por Bill Murray, não sabe o que fazer quando uma mulher lhe mostra sua
    meia-calça e ordena “lip them!” (o certo seria “rip”, de rasgar). Seu
    personagem também sofre com a altura do chuveiro do quarto de hotel, não
    adequada para americanos grandalhões. Quando entra num elevador cheio, fica com
    a cabeça em destaque, já que os nipônicos são bem menores.

    O excesso
    de cordialidade e os presentes que os japoneses gostam de dar também são alvo
    de chacotas no filme. Ainda vale mencionar as passagens em karaokês (não podia
    faltar!), que estão entre as mais memoráveis – tanto pelos locais cantando
    rocks anglo-saxônicos com pronúncia sofrível quanto por Scarlett e Murray
    insinuando o amor que nascia entre eles pelos versos de hits de Elvis Costello,
    Pretenders e Roxy Music. Não por acaso, a trilha sonora de Encontros e Desencontros é sempre lembrada em listas que compilam
    as melhores seleções musicais já levadas para as telonas.

    Uma diferença brutal entre 2003 e 2023 explicitada ao se reavaliar o filme é que naquela época a praga dos smartphones ainda não estava disseminada. Nos muitos momentos de tédio, os protagonistas contemplam o horizonte de Tóquio, olham para o teto do quarto, puxam conversa no bar do hotel, compartilham intimidades com estranhos e ficam em silêncio. Ninguém afunda a cabeça no celular e entra na própria bolha. O ator até recebe mensagens via fax dentro de sua habitação, seja de sua esposa falando da reforma da casa, seja da filósofa novinha dizendo que ficará com saudade quando ele voltar para os Estados Unidos.

    Sofia Coppola está com tudo neste semestre porque seu filme sobre Priscilla Presley começou a ser exibido nos festivais e logo irá para os cinemas, com expectativa de indicações para o Oscar. Só por ela não ter dito em entrevistas recentes que se envergonha das escolhas bem-humoradas que fez em Encontros e Desencontros, um brinde de Suntory merece ser oferecido. Ela podia muito bem ter entrado numa onda de renegar esse trabalho ou de editar momentos de zombaria com os japas para se adequar aos “novos tempos”. Mas, por ora, esse clássico moderno está imaculado. Aproveite para revê-lo o quanto antes.

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