O conflito no Saara Ocidental, entre Marrocos e a Frente Polisário, é um dos mais antigos de África.

 

A resolução, negociada até ao último minuto, durante as últimas semanas, foi aprovada por 12 votos e duas abstenções.

Antes da votação, a Argélia procurou introduzir emendas relativas à situação dos direitos humanos no Saara.

No texto realça-se que é necessária “uma solução realista, factível, duradoura e mutuamente aceitável” pelas partes, às quais se pede que regressem à mesa das negociações — interrompidas desde 2019 –, “sem pré-condições e de boa-fé”.

O apelo a negociações tem poucas hipóteses de prosperar, uma vez que Marrocos e a Polisário se mantêm fixas nas suas posições — autonomia versus independência -, sem procurar chegar a um compromisso.

A rutura das relações diplomáticas entre Marrocos e Argélia em 2021 também dificulta este regresso às negociações, uma vez que Marrocos se recusa a fazê-lo se a Argélia não estiver presente, com o argumento de que é este Estado vizinho que toma as decisões, dada a autoridade que tem sobre a Polisário, a quem financia e arma.

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