As operações de busca pelos três pescadores desaparecidos após o naufrágio na Marinha Grande, no distrito de Leiria, prosseguem este fim de semana, com algumas alterações.

De acordo com a Autoridade Marítima Nacional (AMN), o disposto da busca foi reconfigurado em todas as frentes. Por terra, dois ‘amaroks’ e a Polícia Marítima dão conta das buscas, “tendo sido estas alargadas para praias mais a sul”.

Por mar, continuam as busca com as embarcações da Estação Salva-vidas da Nazaré e da Figueira da Foz.

Dadas as condições atmosféricas, os voos de drones que estavam empenhados na missão foram suspensos, até à sua melhoria.

Dadas as condições “meteorológicas desfavoráveis” previstas para o fim de semana, os drones não foram os únicos a terem um ‘travão’. 

“As operações de reflutuação da embarcação que estão a ser realizadas por empresa privada acompanhadas pelo grupo de mergulho Forense da Polícia Marítima estão suspensas até segunda-feira devido ao estado do mar”, explicam a  AMN.

Já ontem, os responsáveis tinham dado conta no Facebook de que na quinta-feira a maioria do interior da embarcação já tinha sido vistoriado. “Foi vistoriado cerca de 80% do interior do navio pelo Grupo de Mergulho Forense da Polícia Marítima e pelo Destacamento de Mergulhadores Sapadores n.º 2 da Marinha Portuguesa, tendo hoje sido efetuadas operações de mergulho técnico, com o objetivo de garantir a reflutuação da embarcação e posterior remoção”, escreveram.

O gabinete de psicologia da Polícia Marítima está a prestar apoio aos familiares das vítimas, adianta ainda a AMN.

[Notícia atualizada às 10h05 de sábado, dia 6]

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