Durante os últimos anos, cientistas, em todo mundo, analisaram os efeitos dos alimentos processados na saúde e recentemente, uma nova investigação descobriu mais uma razão para os evitar. O quê? De acordo com a equipa, composta por investigadores de múltiplos países, o consumo excessivo de alimentos ultra processados, como os cereais açucarados, está associado a um maior risco de morte prematura

Para o estudo, disponibilizado na BMJ, os cientistas decidiram acompanhar, ao longo de 34 anos, em média, mais de 100 mil americanos, sem historial de cancro, doenças cardiovasculares ou diabetes.

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Durante o período de acompanhamento, os investigadores registaram 13 557 mortes por cancro, 11 416 mortes por doenças cardiovasculares, 3 926 mortes por doenças respiratórias e 6 343 mortes por doenças neurodegenerativas. 

Interpretando os dados, concluíram que em comparação com as pessoas que ingeriam menos alimentos ultra processados, ou seja, consumiam uma média de três porções por dia, as pessoas que os incluíam mais na alimentação,  uma média de sete porções por dia, tinham “um risco 4% maior de mortes totais e um risco 9% maior de outras mortes, incluindo um risco 8% maior de mortes neurodegenerativas”, explicam os investigadores. 

Perceberam ainda que a relação entre a ingestão destes alimentos e a morte variou entre grupos alimentares específicos, sendo que “os produtos prontos a consumir à base de carne, aves e marisco apresentaram as associações mais fortes e consistentes, seguidos das bebidas açucaradas e artificialmente adoçadas, das sobremesas à base de laticínios e dos alimentos ultra processados para o pequeno-almoço”.

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