“Nós entendemos que era importante dar um sinal às empresas de que estamos ao lado delas, de que vamos fazer essa descida do IRC, e nós vamos propor que a descida seja tal e qual o programa da AD, que é uma descida de 2%, e vamos propor isso já neste Orçamento do Estado”, afirmou André Ventura.

 

O líder do Chega falava aos jornalistas no parlamento minutos antes do arranque da discussão do OE2025 na generalidade.

André Ventura considerou que se o PSD não aceitar esta proposta “é porque está nas mãos do Partido Socialista e é porque está agarrado ao Partido Socialista, e então é um Governo do bloco central”.

Questionado como é que o Chega votará na especialidade a proposta que o Governo inscreveu no OE2025, que prevê uma descida de IRC de um ponto percentual, o presidente do partido não quis responder, dizendo que dependerá do destino que tiver a sua proposta, e indicou que irá “esperar pelo que diz o líder do PSD”.

Ventura, que tem dito que o seu partido viabilizará todas as propostas que baixem impostos, afirmou que o Governo “fez um acordo com o PS” e “violou aquilo que concordou com as empresas”.

“Quando há uma traição ou uma meia traição, nós não pactuamos nem com uma nem com outra. Nós não vamos para a meia traição porque a traição é má. A meia traição é má, a traição é péssima”, defendeu.

“Esta proposta é da AD, não é minha. [… ] A AD prometeu baixar o IRC em dois pontos percentuais”, salientou.

André Ventura considerou também que se o PSD votar contra a proposta que o Chega vai apresentar, o seu partido “será o sino da consciência do PSD”.

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