O responsável pelo departamento de arbitragem da UEFA, Roberto Rosetti, participou, esta sexta-feira, numa conferência de imprensa, na qual fez uma avaliação positiva da forma como o VAR tem atuado, até ao momento, no Campeonato da Europa.

O antigo juiz italiano debruçou-se de forma mais detalhada sobre dois dos lances que mais deram que falar, até ao momento, na competição, começando desde logo pela queda de Stuart Armstrong na grande área, na derrota sofrida pela Escócia perante a Hungria, na Mercedes-Benz Arena, por 0-1.

“Quando Armstrong estava em frente ao húngaro, se virem a partir da câmara que estava atrás, houve um movimento do avançado na direção do húngaro. É claro que o VAR verificou esta situação, e decidiu que era apenas contacto físico”, afirmou

O dirigente virou, de seguida, atenções para o empate a ‘zeros’ entre Países Baixos e França, no qual a equipa de arbitragem liderada pelo juiz inglês Anthony Taylor precisou de quase três minutos para anular um golo a Xavi Simons, por posição irregular de Denzel Dumfries.

“Não é fácil, porque o VAR verificou dois possíveis foras de jogo, e, depois, um possível impacto sobre o guarda-redes, e, finalmente, um contacto anterior”, começou por referir, em declarações reproduzidas pelo jornal britânico The Guardian.

“Depois, podemos acrescentar que estamos no Campeonato da Europa, e a pressão é a pressão. Apoiamos esta decisão. Apoiamos sempre o acerto, ao mesmo tempo que trabalhamos na velocidade da decisão das revisões”, completou.

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