Noa-Lynn van Leuven irá fazer história, este fim de semana, visto que irá tornar-se na primeira transgénero da história a disputar um torneio da Professional Darts Corporation (PDC) com direito a transmissão televisiva, na vertente masculina.

 

A neerlandesa ‘saltou’ para as manchetes, no passado mês de março, quando, na mesma semana, conquistou o Challenge Tour 6 feminino e masculino, que lhe valeu um encaixe financeiro na ordem dos 5.500 dólares (5.131,32 euros), e que levou Aileen de Graaf e Anca Zijlstra a abandonarem a seleção, em protesto.

Desde então, Noa-Lynn van Leuven tem vindo a virar o mundo dos dardos ‘do avesso’, de tal maneira que já assegurou o apuramento para o Campeonato do Mundo, que terá lugar em Londres, já no próximo mês de dezembro.

A contestação a esta ascensão tem vindo a aumentar de tom, ao ponto de a própria já ter vindo a público para catalogar quem a questiona de “pu*** tóxicas”. Ainda assim, Luke Humphries, o atual número 1 do mundo, não vê razão para a polémica.

“Não quero envolver-me demasiado em política, para ser sinero. Não me cabe dizer se está certo ou errado. Seja qual for a opinião que tiver, não interesse. Só olho para ela como jogadora de dardos”, começou por afirmar, em entrevista à estação televisiva britânica Sky Sports.

“Ela está na competição. Ela não quebrou regras. Ela está a fazer o que lhe é permitido. Não posso dizer que esteja a fazer algo de errado. Não sei mesmo, é difícil, porque há várias opiniões. Seria bom se as pessoas as deixassem em paz para jogar”, completou.

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