A lista do Conselho Nacional que será levada ao congresso da CGTP “foi aprovada no dia 25 de janeiro por unanimidade”, disse hoje o dirigente Filipe Marques, responsável pelo departamento de organização sindical à Lusa.

No XV congresso da intersindical vão ser substituídos 38 dirigentes sindicais dos 147 que integram o Conselho Nacional, entre os quais a secretária-geral da CGTP, Isabel Camarinha.

Dos 38 dirigentes que vão ser substituídos, 19 estão de saída por terem atingido o limite de idade para acesso aos corpos sociais da central sindical, como é o caso de Isabel Camarinha. Os outros 19 dirigentes saem por terem sido substituídos na coordenação das respetivas uniões ou federações sindicais.

A CGTP tem um limite de idade para o acesso aos corpos sociais da central. Ou seja, os sindicalistas não podem candidatar-se a um novo mandato quando têm a perspetiva de atingir a idade de reforma nos quatro anos seguintes.

Entre os dirigentes que vão sair da Comissão Executiva da CGTP por motivo de idade estão, além de Isabel Camarinha, Mário Nogueira (líder da Fenprof – Federação Nacional dos Professores), Libério Domingues (ex-coordenador da União de Sindicatos de Lisboa), José Manuel Oliveira (coordenador da Fectrans – Federação dos Sindicatos dos Transportes e Comunicações) ou Vivalda Silva (dirigente do STAD – Sindicato dos Trabalhadores de Serviços de Portaria, Vigilância, Limpeza, Domésticas e Atividades Diversas).

Assim que for eleito no congresso, o novo Conselho Nacional da CGTP tem a responsabilidade de eleger a Comissão Executiva e o próximo secretário-geral da intersindical.

Isabel Camarinha (63 anos) foi eleita secretária-geral da CGTP no anterior congresso, em fevereiro de 2020, para um mandato de quatro anos que agora termina.

Antes de substituir Arménio Carlos como líder da CGTP, Isabel Camarinha era presidente do Sindicato do Comércio e Serviços de Portugal (CESP) e coordenadora da Federação dos Sindicatos do Comércio e Serviços de Portugal.

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