Questionado sobre a regulação europeia de IA (‘AI Act’), Vasco Portugal diz que vê “com naturalidade”.

 

Até porque “um dia passámos das carroças e dos cavalos para os carros e também teve de haver uma regulação da forma como conduzimos na estrada”, comenta.

Agora sobre a regulação europeia, “desde que não constranja ou não torne de alguma forma as empresas europeias menos competitivas face ao resto do mundo eu acho que é importante encontrar este equilíbrio”, prossegue.

O desafio é como “criamos novas regras e olhamos para a nova tecnologia, para as nossas possibilidades e regularmos isso de uma forma que efetivamente determinadas fronteiras não sejam ultrapassadas”, aponta o CEO e cofundador da Sensei, que espera criar 1.000 pontos de venda autónomos até 2026.

Ou seja, que a regulação seja aplicada “sem sacrificar e fazer com que qualquer empresa europeia esteja de alguma forma limitada na sua capacidade de fazer negócio ou nos seus níveis de ambição” por essa via.

Porque “o efeito perverso disso é que, na prática, as empresas continuam na mesma, mas com a diferença é que depois passam a ser empresas americanas, como já tem acontecido muitas vezes, o que de facto é pena”, com impacto para a produtividade do país, diz, já que essa faculdade depois “fica indexada a geografias que não a geografia de origem”, remata.

Leia Também: Elon Musk e Tesla processados por produtora de ‘Blade Runner’

Compartilhar
Exit mobile version